Os
elementos diagonalmente orientados ao lago já permitem uma leitura volumétrica
mais diversificada. Têm também o recuo visual para isso necessário,
assim como outras possibilidades de tempo de avistamento. Permite já a
leitura demorada e à escala da paisagem, e logo a identificação dos
recortes e das rotações dos volumes que se ligam ou se soltam da
envolvente.
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A
leitura dos planos que resultam das duas principais direcções urbanas não
terão propriamente a vocação de frontaria. Também não é ainda possível
avaliar com precisão o recuo visual que essas fachadas irão ter no
futuro com a implementação do plano urbanístico. Porém, o vértice do
lote será sempre a localização mais proeminente e com bastante mais
recuo visual.
Por
isso, não é pois importante a valorização das fachadas que ladeiam
esse vértice por outros recursos, que reduzam a sua eloquência plástica
de planos marginais de geração urbana. Antes porém assumir uma definição
laminar, todavia animado por elementos móveis também laminares que,
articulados com o sistema domótico do edifício, permite ajustar as
condições de luminosidade e temperatura no interior às direcções da
insolação e ao mesmo tempo, leituras ritmadas e ocasionalmente
diferentes ao longo destes planos marginais.
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